terça-feira, 18 de março de 2008

Rumo ao Oscar



* Sanches: presidente parece sentir na pele o peso da responsabilidade de reerguer o clube.

A diretoria do Corinthians demorou quase 100 anos para perceber que o clube tem um potencial de comércio absurdo. Torcedores numerosos e fanáticos, mídia em cima o tempo todo e uma mística capaz de sensibilizar até os rivais significam retorno garantido a ações de marketing bem feitas.

A queda para a segunda divisão parece ter sido o motivo principal para os comandantes do Todo-Poderoso acordarem e investirem na hora e no lugar certos. Com o fim da era jurássica Dualib, quem ficou no lugar do turco mafioso não deixa de ser mais uma cria da casa, que até compactuou com a criminosa parceria com a MSI.

Andrés Sanches, o presidente, segue o mesmo perfil de antecessores como o folclórico Vicente Matheus: feio, simples e de baixíssimo nível cultural. No entanto, demonstra no começo do mandato uma iniciativa interessante de expansão da marca.

Entre os projetos, está a realização de um filme sobre o centenário do clube, contando sua bonita trajetória de glórias e fracassos. O longa poderia até percorrer o circuito de cinemas do Brasil, como o Real Madrid fez na Espanha em 2005.

Alguns projetos já foram apresentados ao vice-presidente de marketing do clube, Luis Paulo Rosenberg, que adorou o que leu, viu e ouviu. Uma das conversas aconteceu há cerca de duas semanas com os representantes da TGD Filmes, de Porto Alegre.

- Vai ser de chorar - garante Rosenberg.

Já pensou reviver a história do Curintcha na telona do cinema? Já tô chorando só de imaginar.

* Um dos momentos mais emocionantes do filme que ainda nem existe: o deus Tupã dá rolinho, toca pro Fabinho e depois faz de carrinho. É o primeiro dos 4 Brasileiros, e em cima dos bambis.

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