terça-feira, 26 de maio de 2009

TNT

É por isso que eu sou cada dia mais fã dos gordinhos.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Deve ser o mel



"Elas dizem que sou galinha,
que ando fora da linha
que a minha praia é a gandaia
que eu tenho cara de safado, mulherengo assanhado
viciado num rabo de saia
depois me procuram,
me chamam de amor
me pedem carinho,
e é claro que eu dou
meninas tenham calma,
que eu não sou de ninguém
tem lugar pra todas
no meu harém

Deve ser o mel
que a mamãe me passou
deve ser o céu
que elas pedem, eu dou
no amor eu tenho dom
em cada flecha um coração
eu sou o Robin Hood da paixão"

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Tarde e de pé

Hoje eu abro a programação adulta (depois do Cedo & Sentado) do Studio SP, de pé e sem nem pensar em sentar, porque isso é coisa de bambi. Na edição desta quarta do Baile Punk, o som rola da meia-noite até o show do Black Needles.

Se tudo der certo, comemoraremos a passagem do glorioso alvinegro do Parque São Jorge às semifinais da Copa do Brasil. Flu que mete medo, só a Swine. Vai, Curintcha!

sábado, 16 de maio de 2009

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Te pego na esquina



Aquele trânsito de causar náuseas não consegue mais me pegar. É só meter o iPod no talo e cantar bem alto, tocar bateria no volante ou fazer um solo de air guitar sentado e com cinto de segurança que o tempo passa rapidinho. Porém, ainda tem muita gente que não sabe transformar a volta caótica pra casa num momento agradável e terapêutico.

Sabe quando no meio de tantas tretas na pracinha, dos "te pego na saída", tinha uma briga de menina com muito puxão de cabelo, gritos histéricos e unhas que arranham? Pois foi mais ou menos isso que rolou ontem às 19h30 na esquina da Lorena com a Melo Alves.

O finzinho da Lorena fica entupido porque é uma das únicas vias que caem direto na Rebouças. A mina do Clio estava do meu lado enquanto a mulher da Blazer vinha descendo a Melo Alves. Ela aproveitou a lei do maior e mais forte, que também funciona nas ruas, para meter a caminhonete na frente. Tudo muito normal, dada a disputa ferrenha de espaço e preferência que rola no trânsito a essa hora.

Mas a mina do Clio não gostou e começou a dar farol alto e buzinar. Davi e Golias então abriram suas janelas e deram início à cena de desequilíbrio hormonal que deixou o caminho ainda mais divertido. Nessa hora tirei os fones de ouvido e abri a minha janela para ver e ouvir tudo de camarote.

- Sua gorda!, gritou a mulher da Blazer.
- E você que é velha enrugada?, respondeu a mina do Clio.
- Gordaaaaaaa!
- Velhaaaaaaaaaaaaaa!
- Você é gorda e mal comida.

Pronto. Era o que precisava para a agora gordinha do Clio perder a linha. Enfurecida, a mina mordeu o beiço, acelerou e chapou com força na traseira da Blazer. A 'velha' virou para um manobrista que estava na rua e perguntou se era isso mesmo, se a mina tinha batido no carro dela de propósito. Ele respondeu com a cabeça que sim, e então a velha desceu do carro e, com um sorriso irônico, lançou: "Além de gorda e mal comida, é burra pra caralho. Você só amassou o seu carro, querida. Enfiou sua frente no engate".

A gordinha não se mancou e continuou bufando feito uma chaleira fervente. Ficou acelerando atrás da velha, ameaçando bater de novo. Eu tinha vontade de falar pra gordinha se acalmar, talvez dar um consolo de Sex Shop de presente pra ela, coitada.

Mas a moça estava mesmo fora de controle. Quando as duas finalmente alcançaram a Rebouças, veio o desfecho em grande estilo: a gordinha taca a mão na buzina e arremessa um objeto voador grande e não-identificado em direção à Blazer. Como a fúria e a comprovada falta de pica acabaram com a pontaria da pobrezinha, o tal objeto de vidro não atingiu o carro da velha e se espatifou em vários pedaços no chão da avenida, como o coração de uma gordinha de TPM.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Amigos de Boquete

Calma, é só o nome da instituição.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Entrou areia na pista

Esse vídeo é uma maravilha esculpida nas areias escaldantes de Sunny Beach, Ohio, Texas. Nossa grande artista, uma versão Piscinão de Ramos clubber da Poison Ivy, revela seus dotes ao microfone entoando com raiva um hino da house music. E a turminha da asa delta Pakalolo adora.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Tem até pedal duplo

Mais um vídeo enviado para o concurso Comodoro Por Um Dia. O candidato da vez é Marcos Drummer, de Palmas (TO). Azedo que se cuide, porque ali não falta criatividade e força de vontade.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Espírito de porco



Enquanto uma galera sai na rua de máscara com medo da gripe suína, outros aproveitam para tirar um barato incentivando a propagação da enfermidade que contagiou o mundo todo e já virou uma verdadeira febre.

Nesse game bem espírito de porco, você tem direito a apenas um espirro por fase. Portanto, escolha bem o momento para infectar o maior número de pessoas possível.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

O bom uso do bafômetro

Esse tiozinho é um gênio.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

É tudo nosso



Quando peguei o metrô lotado para dar uma olhada nas projeções que o Laborg fazia na fachada do prédio da prefeitura, não imaginava que teria pela frente uma noite memorável. Com preguiça de tudo, principalmente de multidão, fiz uma forcinha pra encarar o tumulto e ver as imagens dos amigos na Virada Cultural.

Se fosse só esse o rolê já teria valido a pena. O trampo dos caras tava muito gringo e a galera que passava ficava hipnotizada mesmo sem saber como a parada funcionava.

De repente alguém resolveu trazer umas caixas de som, mas ninguém tinha nem um fuckin' iPod na mão. Não pensei duas vezes em ir até minha casa, pegar o lap e voltar para fazer um barulho. Afinal, tocar para milhares de pessoas na rua em pleno Viaduto do Chá é uma experiência no mínimo interessante.

No final das contas foi muito mais do que isso. Acabei tocando por 5 horas, da 1 às 6 da matina, com um intervalo forçado de 20 minutos a pedido de uma produtora do evento. A essa altura já estava configurada a bagunça de amigos, agregados e tudo quanto é tipo de gente.

O que era para ser um ponto de passagem se transformou em pista de dança, com rodinha de break e o caralho. A balada tava pegando tanto que vieram tesourar. Os caras do Laborg acataram o pedido da mulher porque não estavam autorizados a fazer música, só imagem. Mandaram desligar o brinquedo e ficou aquele silêncio triste de coito interrompido. Tentei argumentar dizendo que aquela era para ser uma festa democrática, que o povo queria dançar, mas nego tava preocupado em não se queimar com a organização. Porém, logo depois ganhei o apoio dos manos do Rolê, que também projetaram suas fotos ali sem autorização. Se a idéia era democratizar a arte, aquele era o melhor momento.

Foi quando o Zacca, contra todos seus colegas de Laborg, assumiu a responsa e ligou o som de volta. Eu tava na gaiola que armaram pro equipo dos caras acompanhado do Capitão Grull, e a sensação de olhar pro ponto mais popular da sua cidade e ver todo mundo dançando o som que vc tá pondo é mesmo incrível. Ali não tinha pobre ou rico, culto ou ignorante. Era todo mundo igual e com a mesma vontade de se divertir.

Nego vinha perguntar, queria saber, parabenizar, pedir música, dar cartão, cumprimentar, tirar foto. "É aqui que o Mau Mau vai tocar?", me perguntou um doido. Não, mano, aqui num tem Mau Mau. Tem Laborg, Rolê e Comodoro, serve?

A festa seguiu até todo mundo cansar. Fomos embora com o dia amanhecendo e um sorriso na cara. A festa do povo saiu do Centro, passou pelo Pacaembu e depois tomou toda a cidade no fim de semana mais popular, democrático e corintiano de 2009.

(Foto: João Sal/Rolê)