quarta-feira, 19 de março de 2008

O pernilongo mordeu o meu neném

Dormir cedo sempre foi uma missão difícil pra mim. Mesmo quando tô com sono, deito na cama e fico fritando, remexendo de um lado para o outro, e quando olho no relógio já são 4 da matina.

Outro dia, no desespero da insônia, fiz uma coisa rara: liguei a TV. Zapeava feito louco quando passei pela Band e vi um comercial que me transportou ao salão da casa da Rua Vanderlei, número 524. Era lá que eu passava horas de cara para a televisão, consumindo tudo de mais trash que a caixa tinha para oferecer. Lembro que minha mãe não entendia porque eu adorava assitir o Alborghetti (em breve neste blog), o Mallandrovski e o Horário Político. "Mãe: de tão ruim, é bom. É tudo personagem de circo, me divirto".

O fato é que o velho comercial da D.D.Drin voltou. Um verdadeiro show de tecnologia para a época, uma animação psicodélica de ratos, baratas, pulgas e percevejos fazendo um som nervoso e apavorando as donas de casa. Puro rock n' roll.

Não sei se o retorno às raízes se deu por falta de verba para produzir um novo comercial ou por se ligar que aquela é uma jóia da propaganda; a verdade é que a dedetizadora e seus bichos escrotos merecem toda nossa devoção.

Um comentário:

Gustavo Helaehil? disse...

Cara, isso é uma pérola da propaganda brasileira.

Melhor, só o comercial do Revolution [é que desculpa!].