quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

De bode do monótono mundo animal

Enquanto alguns queimam dinheiro e documentos para viver uma vida selvagem no meio do mato, um ilustre morador do interior do Sergipe preferiu fazer o caminho inverso - e acabou virando celebridade.

Tudo começou quando Joélio comprou um bode para fazer uma buchada, mas desistiu da idéia ao perceber que o animal tinha algo de diferente. Livre, leve e solto pela cidade de Riachão, o bode Bito fazia amigos por onde passava. O carismático mascote era figura fácil nas colunas sociais da região e não deixava de comparecer a um evento sequer, da missa de domingo à quermesse de São João.

Certa vez, uma juíza invejosa e mal comida decretou a prisão de bode Bito, determinando que todos os animais fossem retirados da rua. Privado de seu maior prazer, Bito perdeu peso e ficou deprimido. Porém, após muitos protestos, a decisão foi revogada e a alegria devolvida à cidade.

Bode Bito curtiu sua vida de pop star até os 20 anos de idade. E quando o sonho acabou, a população de Riachão resolveu eternizar sua passagem pelo mundo com uma bonita homenagem.

* Post dedicado à minha amiga Adori, que faz anos essa semana.

Um comentário:

Unknown disse...

Bito está no céu dos animais em companhia da orca Willy, o Macaco Tião, e o Thompson - meu finado porquinho-da-índia.
Nesta sexta faremos um minuto de silêncio para imortalizá-lo depois de sua morte. Exijo respeito.