quinta-feira, 25 de junho de 2009
23 anos em 7 segundos
Ontem fui ver a pré-estréia do novo documentário sobre o fim do jejum corintiano em 1977, "23 anos em 7 segundos". Embora seja mais emocionante que "Fiel", o filme também tem algumas falhas, a começar pela pipoca sem sal que deram na entrada.
Em alguns momentos o roteiro se perde em cenas atuais, quando toda a estética remete ao final dos anos 70, com imagens, depoimentos e passagens interessantes da época. Em dado momento, eles resolvem fazer uma simulação dos minutos que antecedem a entrada em campo para a partida final contra a Ponte Preta. Tão desnecessário quanto as presenças de Sabrina Sato e Hortência. Ah, e quando chega o grande momento, rola uma versão metal-farofa bizarra do hino, que corta o barato.
Os pontos altos são as histórias contadas pelo Juca Kfouri (dessa vez ele até que foi bem), Professor Teixeira (preparador físico daquele time), jogadores como Basílio, Wladimir, Vaguinho e Geraldão, registros preciosos do folclórico Vicente Matheus, e o melhor: as pérolas do Neto, que causa calafrios como comentarista, mas se revelou um personagem indispensável para qualquer filme sobre o Corinthians.
Valeu por ser até que bem feito, valeu pelo Corinthians, valeu pela presença de Dona Marlene, Vaguinho e Pé de Anjo no cinema e valeu principalmente para contar com detalhes a história que melhor traduz o que existe de especial em ser corintiano.
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Um comentário:
e aquele H no corintHiano do título!?!
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